quarta-feira, 28 de março de 2018

Os livros de Cris Motta

Cris Motta nasceu no Rio de Janeiro, em 1974. 
Quando criança, ficava horas conversando com os personagens das histórias que inventava. Antes de embarcar no mundo mágico da literatura, formou-se em jornalismo e trabalhou em emissoras de rádio e televisão. Iniciou sua carreira na Rádio Tupi, posteriormente trabalhou na Rede Bandeirantes e, por último, na Rede Globo. Nesta empresa atuou nos programas Criança Esperança, Mais Você, entre outros.
Atualmente, mora no Rio de Janeiro com seu marido e seus três filhos.
Seus livros:
Baroak A Estrela


Todos nós, seres humanos, temos um poder transformador. Os aparentes conflitos e incapacidades podem ser o combustível essencial para nos tornarmos grandiosos, levando a uma experiência fora do comum, uma experiência mágica. Beatriz Comarin é uma adolescente de treze anos que vive o conflito de sentir-se excluída do grupo de pessoas de sua idade, abrindo-se, apenas, às estrelas do céu – suas amigas confidentes. A mudança em sua vida começa quando seu pai, Carlos Comarin, é transferido a trabalho para a Arábia, e ela e sua mãe Helena são obrigadas a segui-lo. Lá, a jovem compra um pote de cristal em formato de estrela das mãos de uma misteriosa mercadora, que a aconselha a abri-lo apenas quando realmente precisar. Beatriz não imaginava que naquela estrela estava Clair Baroak, uma djinn para os orientais, um gênio para os ocidentais, que entra em sua vida e, entre paixões, dissabores, festas, viagens ao Chile, à Europa, e projetos de vida, a transforma completamente. Bia não só aprende sobre um mundo místico, como acaba fazendo parte de uma história que está apenas no começo. Por meio de uma linguagem simples e descontraída, o leitor identificará em Baroak – A estrela sentimentos que o acompanharão a vida inteira: o medo e a coragem.

Baroak - A Lua quarto crescente


 Beatriz tenta retomar as rédeas de sua vida ao procurar seu primeiro amor, mas o destino a joga novamente em um mundo jamais sonhado por ela. Após algumas investidas sem sucesso sobre o passado que considera ideal, a jovem viaja para a Índia com um novo grupo de amigos e vive uma aventura que revela o verdadeiro sentido de sua existência. Afinal, o amor nos aprisiona ou nos liberta?

Baroak o Sol Nascente


Beatriz vive o momento mais feliz de sua vida. Ternura, pertencimento, paz… Será que dessa vez ela poderá sentir-se em casa? A vida adulta conforta e fortalece nossa corajosa Beatriz Comarin. Porém, durante uma viagem para comemorar sua futura vida de casada, um velho índio escreve sobre o destino dela nas areias próximas a um vulcão no Havaí: ela, Beatriz Comarin, em breve iria morrer. Seria justo? Qual o significado de todas as batalhas vividas até então? E a promessa de uma nova era? Demônios, anjos, devas, djinns e magos estarão no mesmo cenário onde acontecerá o desfecho dessa trilogia que conquistou jovens e adultos. ‘Baroak, o sol nascente’ encerra com maestria a fascinante trilogia “Baroak”.
 A Sereia Iogue


Kelly é uma menina muito ativa e adora curtir a vida com suas amigas. Mas o excesso de tarefas estava consumindo sua energia. Tudo o que ela desejava naquela manhã era ficar sentada nas areias da praia olhando as ondas. Mas será que o dia seria tão previsível assim? Para surpresa de Kelly, seu amigo Diego apareceu na praia e a convidou para um refrescante mergulho. 
O que eles poderiam encontrar no fundo daquelas águas?

Os livros de Valéria Corrêa Porto

Valéria Corrêa Porto é formada em Comunicação Social pela PUC Campinas,  jornalista, repórter de TV, e agora somente escritora.
Tenho 2 livros editados e
alguns contos publicados em coletâneas: 

" O menino e o passarinho " - livro infantil ( texto e ilustração de minha autoria) - editora Giostri - 2016


sinopse: Um filhote abandonado que vai ensinar a um menino o respeito aos animais. Um pequeno grande livro, uma delicada história de amor e liberdade.

 Romance " Todos os sonhos do Mundo "  editora 8 e meio- 2018
TTODOS OS SONHOS DO MUNDO é uma história tão real que desconserta. Suas personagens podem ser aquela amiga que abandonou a escola no último ano e que não se vê mais nos eventos sociais da pequena cidade do Interior. Ou aquele rapaz bonito que você ouve dizer que é um cafajeste e acredita porque não sai do boteco e das mesas de carteado. E ainda aqueles universitários que os pais não imaginam que estão apanhando da Polícia e que a Sociedade tripudia porque acha que são filhinhos de papai que não querem saber de sala de aula.



Nenhum texto alternativo automático disponível.
 
Mas o que mais desconserta no primeiro romance de Valéria Correa Porto, é a realidade dos motivos em que impedem a realização da maioria de nossos sonhos. A escritora no faz rir, chorar, pensar, rever nossos conceitos, nossas atitudes e nossas escolhas. Nos faz sentir muita raiva das “Marias Fofoqueiras” de plantão. Nos faz acreditar que muitas atitudes covardes foram movidas pelo alto grau de bravura.
Kuka Ramos


www.valeriacorreaporto.com.br
 
 

Lançamento: Guia de acentuação e pontuação em português brasileiro

Acentuação e pontuação são grandes vilões na hora de escrever. Dúvidas sempre surgem: como usar a vírgula? Para que servem as aspas? Tal palavra tem ou não acento agudo? E crase?
Este livro vem socorrer todos aqueles que precisam compreender melhor esse conjunto expressivo de sinais que são usados para complementar e organizar a escrita.
Em vez de decorar regras, é preciso entender a lógica que gerou cada sinal, sua necessidade e seu uso. E é isso que o professor Celso Ferrarezi faz: de forma objetiva e esclarecedora, explica os conteúdos, tornando o livro claro e atraente, mas não esquemático.
Um guia extremamente útil tanto para estudantes e professores, quanto para todos nós, que utilizamos a língua escrita o dia inteiro, no trabalho e no lazer.


 
Celso Ferrarezi Junior é professor titular de Semântica na Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG). Trabalha, principalmente, com semânticas de vertente cultural, tendo idealizado a Semântica de Contextos e Cenários, base teórica de seu trabalho atual. Coordena o Grupo de Pesquisas Linguísticas Descritivas, Teóricas e Aplicadas na Unifal. É consultor nas áreas de Linguagem e Educação de diversas instituições governamentais e privadas nacionais e internacionais.


Um mundo repleto de magia é apresentado em 'A Fada e o Cavaleiro'


Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Glaucinede Mendes Machado nasceu em Boa Viagem (CE). Além da paixão pela escrita, seus outros amores são seus filhos e netos: Camila Machado, que lhe deu João Pedro e Vitor Hugo; Fernando Mendes, que lhe deu Ana Luiza e Theo; e Eduardo Machado, que Deus lhe permita conhecer os filhos que lhe dará.
Aos 15 anos sofreu um grave acidente automobilístico, por um mês não saiu de casa e se escondia quando alguém chegava. Motivo: ficou cega de um olho, tinha vergonha de olhar de frente para as pessoas. Hoje faz uso de prótese ocular.
“Meu maior objetivo é levar emoção às pessoas; a leitura nos faz viajar para lugares incríveis, além de nos fazer refletir sobre determinadas atitudes.”
Boa Leitura!

Escritora Glaucinede Mendes Machado, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que a motivou a escrever o seu livro "A Fada e o Cavaleiro"?
Glaucinede Machado - Adoro romances, principalmente a magia dos encontros, descobrir um ao outro; assim, decidi escrever um livro que falasse de amor, dos encontros e desencontros que passamos até chegarmos ao final feliz de cada história. O bom da ficção é justamente isso, ter sempre um final feliz.

Apresente-nos a obra.
Glaucinede Machado - “Era um mundo de Cavaleiros, Fadas Guerreiras e Seres Malignos.
Com a morte da Rainha Ainara, a fada Melisteu, ainda muito jovem, assumiu o trono.
No Reino Místico, as rainhas são casadas com os Cavaleiros da Luz, mas Melisteu ainda não conhecera o seu Cavaleiro, e o Livro Mágico Amuraí lhe fez uma revelação: ‘Seu cavaleiro não é dessa dimensão. Quando a terra estiver encharcada com o sangue dos inocentes e não houver mais vida, seus destinos se cruzarão’.
Os Seres Malignos, também chamados de molivocks, aprisionam os humanos em seu mundo, conhecido como a Dimensão do Medo, de onde jamais alguém retornou.
Fala a profecia que uma fada do cabelo cor de fogo porá fim aos molivocks. Também está escrito que ‘a filha gerada no presente, mas que nascerá no futuro’, que, para a dor da Rainha Melisteu, é a filha que ela carrega... ‘não nascerá de seu ventre’!”

Quais os principais desafios para escrita da trama que compõe o enredo?
Glaucinede Machado - A história gira em torno da fada do alto grau, da mulheres colhida para liderar o reino místico, e como vencer os desafios que surgem no desenrolar dos acontecimentos. No decorrer da história tive a grande dúvida sobre a personagem Melisteu: ela deveria ou não morrer? Foi uma decisão difícil, porque me encantei com essa personagem.

Qual o momento que mais a marcou enquanto escrevia “A Fada e o Cavaleiro”?
Glaucinede Machado - O momento em que Melisteu dança com Lunon. Nesse episódio quis mostrar toda a emoção e tristeza de Melisteu, por acreditar que não podia amar Lunon.

Soube que você tem algo a nos revelar com relação ao nome dos personagens. De onde vem inspiração para os nomes dos principais personagens que envolvem a trama? Apresente-nos os principais personagens que compõem o romance.
Glaucinede Machado - Os personagens principais são Melisteu, Lunon, Laura e Gabriel.
As personagens principais sempre iniciam com a letra “L”, neste caso é a Laura, inicial do nome de minha mãe Luiza (em memória), uma forma que encontrei para homenagear mãe tão maravilhosa e guerreira. Os nomes dos personagens, bem como vários episódios, crio durante o percurso para o meu trabalho, visto que o caminho é longo, mas prazeroso.

Além de A Fada e o Cavaleiro, você tem mais duas obras publicadas. Apresente-nos.
Andomi, a Luz e as Trevas – Essa história conta o drama vivido pelos pais adotivos de Lissieni, criança que nasce com o poder da cura; a menina é perseguida por pessoas que querem dominar seu poder. Assim, os pais vivem fugindo, na tentativa de proteger sua filha.
Plock, o Duende – História infantil que conta as travessuras do duende Plock, com seus amigos Flora, João Pedro e Ana Luiza. Juntos, vivem emocionantes aventuras.

Onde podemos comprar seus livros?
Glaucinede Machado - No site de minha editora: http://189.111.238.146/cont/login/Index_Piloto.jsp?ID=bv24x7br (livro digital e físico). Também na www.amazon.com.br (livro digital) e Livraria Cultura.

Quais os seus principais objetivos como escritora? Soube que já temos livros novos sendo escritos. Comente.
Glaucinede Machado - Meu maior objetivo é levar emoção às pessoas; a leitura nos faz viajar para lugares incríveis, além de nos fazer refletir sobre determinadas atitudes. Estou escrevendo mais dois romances, os títulos não estão definidos; como escrevo somente nas horas vagas, acredito que no mais tardar no final deste ano os dois estejam prontos para serem publicados.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Glaucinede Mendes Machado. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?
Glaucinede Machado - Ser diferente não é ser menos que o outro. Entender as diferenças, respeitar a opinião e as escolhas de cada um, assim, precisamos amar mais, respeitar mais; e nessa correria em que vivemos, encontramos tempo para falar mais vezes... “Eu te amo”.

https://portalliterario.com/entrevistas/entrevistas-brasil/554-um-mundo-repleto-de-magia-e-apresentado-em-a-fada-e-o-cavaleiro

'Lampião e o Cangaço na Historiografia de Sergipe' pelo autor Archimedes Marques



Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Archimedes José Melo Marques, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais, nasceu em 24 de novembro de 1956. Formado em Direito pela Universidade Tiradentes, é delegado de polícia no Estado de Sergipe há mais de trinta anos. Na área policial, possui o curso de Pós-Graduação em Gestão Estratégica de Segurança Pública, pela Universidade Federal de Sergipe.
É escritor de artigos e contos diversos nas áreas policiais e afins, publicados em sites e jornais escritos, espalhados pelos quatro cantos do Brasil e além fronteiras, com vários textos publicados em livros. “Lampião contra o Mata Sete” foi sua primeira obra literária, um livro contestação ao seu opositor “Lampião, o Mata Sete”. O seu segundo trabalho, fruto de quase oito anos de pesquisa, é a coleção “Lampião e o Cangaço na Historiografia de Sergipe”, composta de cinco volumes (até o momento somente o primeiro volume lançado), uma obra riquíssima em todos os detalhes que traz boas novidades para os amantes do tema e para a própria história do cangaço.
“O cangaço, sem dúvida, foi um movimento que marcou os nossos sertões de forma negativa na época, mas de forma positiva para a atualidade.”
Boa leitura!

Escritor Archimedes Marques, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que o motivou a escrever sobre o cangaço?
Archimedes Marques - Faço parte do Movimento Cariri Cangaço, na qualidade de Conselheiro. O Movimento Cariri Cangaço é o maior evento do mundo dentro do assunto Cangaço, Sertões, Nordeste e afins, que reúne anualmente mais de 300 escritores, historiadores, pesquisadores e amantes desses temas para palestras, debates, apresentações e visitas aos locais históricos. Daí, em nome disso tudo que é pura história, resolvi enveredar pela literatura cangaceira, literatura essa que já passa dos 800 títulos diferentes de diversos autores, mas ao que parece é um assunto que não se esgota, pois a cada ano descobrimos algo novo, a cada ano surge um novo autor para trazer essa história ao patamar de mais aproximada possível da verdade.

Apresente-nos “Lampião e o Cangaço na Historiografia de Sergipe”:
Archimedes Marques - Foram nove anos de atuação do bando de Lampião em terras do baixo São Francisco, notadamente em Sergipe, de 1929 a 1938.A partir de suas fortes ligações com o mandonismo local, veio a estabelecer um verdadeiro feudo sob suas ordens, instalando o terror e o medo, trazendo sofrimento para as muitas povoações e lugarejos do menor estado da federação.E é justamente dentro desse contexto que o livro procura colocar em “águas mais cristalinas” essa história, com o confronto de uma infinidade de entrevistas, debruces em arquivos públicos, documentos diversos, registros iconográficos, mapas, escritos, enfim, com novas pesquisas de campo, fazendo com que tudo pudesse estar em permanente diálogo na direção do fortalecimento da verdadeira história, ou seja, a definição mais aproximada do que realmente foi a passagem de Lampião por terras sergipanas, trazendo em seu bojo muitas novidades nunca antes publicadas.

Quais os principais desafios na construção do enredo que compõe a obra?
Archimedes Marques - Desafios há em todos os projetos de nossas vidas, e isso nos faz sair fortalecidos quando alcançados nossos objetivos. No caso em pauta, em virtude de eu exercer o cargo de delegado de polícia, fui e ainda continuo sendo criticado por muitos que confundem a coisa, ou seja, pensam que no fundo defendo Lampião, um bandido, quando na verdade defendo a história; para dizer a verdade, a grande história dos nossos sertões nordestinos, e porque não dizer, da grande história do nosso Brasil, uma história de sangue e lágrimas para multidões, mas também uma história de orgulho para tantos outros. O Major Optato Gueiros, da Força Pernambucana, inimigo e exímio perseguidor de Lampião, reconhecendo a força desse cangaceiro disse o seguinte: “Lampião foi um instrumento nas mãos de Deus para executar uma justiça que nem a polícia nem os juízes poderiam fazê-lo”.

Apresente-nos os principais objetivos a serem alcançados com a publicação de “Lampião e o Cangaço na Historiografia de Sergipe”.
Archimedes Marques - A história do cangaço sempre foi banhada em mitos, galgada em criações, mergulhada em invencionices, submergida em exageros e até mesmo estrangulada em mentiras propositais ou omissões descabidas, sem contar as tantas lendas daí surgidas, por isso é tão diversificada, tão bifurcada, possui tantas vertentes, pois além de tudo, Lampião, o símbolo maior desse tema, virou um mito, um mito, acredito, impossível de desmitificar. Desse modo, como já dito nas entrelinhas, o objetivo principal dessa obra é mostrar a história nua e crua como ela de fato ocorreu, ou pelo menos a mais verossímil possível.

Qual a passagem do livro que mais o marcou, quer seja pela pesquisa ou o momento, enquanto escrevia a obra?
Archimedes Marques - A história relativa às cangaceiras sempre foi muito intrigante. Procurar saber o porquê de pacatas sertanejas se atreverem a deixar  seus lares, abandonarem seus pais, suas famílias, para viverem em eternas perseguições policiais ao lado de perigosos bandidos, sempre é uma incógnita.E é dentro desse contexto que surge o exemplo maior: Maria Bonita, a pioneira das cangaceiras, mulher de coragem e porque não dizer, “revolucionária”,pois revolucionou a sociedade machista da época, e com ela trouxe novas adeptas. E é justamente relativo a essa grande mulher que trago a maior novidade da coleção, uma novidade ocorrida dentro da cidade de Propriá, em Sergipe, uma novidade que até então pesquisador algum tinha chegado a tanto. Essa é a descoberta e passagem que mais me marcou.

Além desta obra sobre o cangaço, você tem “Lampião contra o Mata Sete”, apresente-nos esta obra literária.
Archimedes Marques - Há alguns anos um cidadão conterrâneo sergipano escreveu um livro intitulado “Lampião, o Mata Sete”, obra que infelizmente o autor esqueceu o rumo da história do cangaceirismo, e de modo diverso tentou contrariá-la, afastou o seu roteiro, escondeu os caminhos claros e andou pelas veredas. Trouxe um conteúdo que não interessa a ninguém, muito menos aos amantes, pesquisadores, curiosos da história do cangaço no Nordeste brasileiro. É patente a premeditação do enredo em busca do ataque. Do primeiro ao último capítulo a emissão de juízo de valor subjetivo pelo autor fluiu de forma tão exacerbada, que faz os pelos do leitor se arrepiarem a ponto de tamanho de sobressalto, e cair no campo da indignação, principalmente por não apresentar provas, nem mesmo indícios. Afirma o autor que Lampião era um homossexual, covarde e medroso, que nada entendia de guerrilhas; e Maria Bonita,uma mundana adúltera, mulher de muitos, tudo no sentido de desmitificá-los. Enfim, usando de perspicácia rasteira e invencionices, tenta mudar os rumos da verdadeira história. Desse modo, vendo tamanha insensatez, escrevi sua contestação: “Lampião contra o Mata Sete”, uma refutação que desmonta pedra sobre pedra a pretensão do seu opositor, que além de tudo traz um livro de todo equivocado com fatos trocados, datas erradas, nomes diferentes, erros que pululam a cada página e provam que o seu autor NUNCA FOI E NUNCA SERÁ UM VERDADEIRO PESQUISADOR.

O que mais o encanta no cangaço?
Archimedes Marques - O cangaço, sem dúvida, foi um movimento que marcou os nossos sertões de forma negativa na época, mas de forma positiva para a atualidade. De forma positiva, porque hoje milhares de pessoas vivem do comércio de livros, de escritos diversos, de utensílios, de artesanatos, de turismo, de filmes, de teatros... enfim, vivem e sobrevivem dessa história tão intrigante quanto encantadora, ou seja, o cangaço ultrapassou décadas, e por certo ultrapassará séculos. Quer encanto maior?

Onde podemos comprar seus livros?
Archimedes Marques - Infelizmente meu primeiro livro “Lampião contra o Mata Sete” já se esgotou e não lancei a segunda edição, porque o autor contraditado não lançou a segunda edição do seu “Lampião, o Mata Sete”. Já o livro atual “Lampião e o Cangaço na Historiografia De Sergipe” não se encontra em livrarias, mas pode ser adquirido em contato direto comigo pelo e-mail: archimedes-marques@bol.com.br

Quais os seus principais objetivos como escritor?
Archimedes Marques -Como não sou escritor de ficção e sim um historiador,  meu principal objetivo é propalar a verdade dos fatos, para que estes sirvam de parâmetros a gerações futuras, e com isso meu nome fique marcado como dos mais sérios historiadores.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Archimedes Marques. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?
Archimedes Marques - Como existe gosto para todos os tipos de literatura, sugiro aos amantes do tema cangaço que procurem ler os livros mais sérios, os menos tendenciosos, os menos inventivos, os menos alucinados, aqueles pesquisados e escritos por historiadores mais renomados, mais acreditados, pois só assim estaremos propagando a história mais próxima da realidade.


Apresentamos Bolerus do poeta Vanderley Sampaio



Bolerus é um termo instigante para dar nome a um livro que nos sugere uma leitura sem plano de voo definido, em que podemos assistir à dança dos versos construindo imagens, cadências e zumbidos. Nesses poemas e outros delírios líricos de Vanderley Sampaio, somos confrontados com nossos devaneios e temores mais cotidianos ao mesmo passo em que desejamos conhecer o segredo do Universo. O incômodo e inusitado besouro cascudo, que pousa sobre nossas cabeças nas noites quentes e inquietantes, esconde também asas leves e frágeis, que enternecem nossa fúria existencial. E assim, pareando questionamento e desejo, confusão e silêncio, ludicidade e solidão, somos todos convidados a surtar de poesia e a dançar com os insetos barulhentos que sobejam nossos mais profundos pensamentos. (Rose Almeida, bacharel em Letras pela USP e poeta no blog Absurtos).

Sobre o autor
Vanderley Sampaio nasceu em Garça (SP), no ano de 1972. Começou a escrever poesia na adolescência, quando também mergulhou no teatro como ator amador. Jurando que iria voltar, "pediu um tempo" às artes cênicas, para cursar Jornalismo na Unesp, em Bauru (SP). Descumpriu sua promessa e seguiu a vida sem palcos, atuando como jornalista por nove anos e depois como servidor público. Mudou-se para São Paulo (SP) e formou-se em Direito pela USP. Mas a poesia sempre se manteve presente em sua vida. Alguns de seus poemas foram publicados em jornais, sites e nas redes sociais, especialmente no blog Absurtos.


Leia mais: https://www.divulgaescritor.com/products/resenha-sobre-o-livro-bolerus-do-poeta-vanderley-sampaio/


quarta-feira, 14 de março de 2018

Antologia infantil - vamos participar?

ANTOLOGIA INFANTIL

A terceira Antologia promovida pelo Consulado da Poesia será uma parceria com a Editorial Hope.
Participe, enviando seu CONTO para avaliação.
Desperte a criança que existe em você!!!

SINOPSE:

Porque as Crianças também leem!!!
O mundo da criança é mágico!
Tudo é brincadeira. E a brincadeira é tudo!
Através da ludicidade conferida pela criança a tudo com o qual se relaciona, nos inserimos juntamente com ela nesse mundo de sentimentos e fantasias que lhe é tão próprio. E trazendo asas à nossa
imaginação, um pouquinho de magia e uma pitada de encantamento, deixamos os nossos sonhos de criança tomarem conta das nossas palavras.

Consulte regulamento completo no site da editora:
https://www.editorahope.com/editais-antologicos

Lançamento: Assédio das águas, de Luiz Walter Furtado



Assédio das águas foi escrito como um quebra-cabeças, onde o autor foi encaixando cada poema que surgia, embora deva ser lido na ordem em que os poemas foram colocados pois a intenção é contar uma história de amor, de perda e de melancolia.

No primeiro capítulo- Reino vegetal- os poemas tratam das plantas e sua humanidade. O corpo falante- segundo capítulo- trata do corpo e suas contradições, do absurdo oculto no dia a dia e das diferenças do mundo real para com o "mundo interior" que muitas vezes vivem realidades diversas.

A partir daí há Forças da natureza, um livro dentro do livro. O autor vai contar uma história de amor, de perda e de melancolia através das forças da natureza que nada mais representam do que as etapas do luto por todas as perdas ao longo da vida, um narcisismo melancólico que não tem outro olhar senão para os dilúvios e desertos instalados na alma pela desilusão.

Como diz a poeta Adriane Garcia em seu belíssimo posfácio: "A imagética de Assédio das águas instaura em suas páginas um apocalipse, um novo dilúvio que, na verdade, se dá como uma forma de crise pessoal da qual não se sabe se haverá redenção. A terra, elemento de secura, representará a inércia e ainda é o mito de Narciso, pois quando não há o lago, há o desejo do lago. O homem de Assédio das águas é premido pela falta. Um Sísifo de ruínas cujo “descanso” é caminhar, um Ícaro de frustração, aprisionado na incapacidade do voo; estar demasiado perto do chão nos faz assemelhar mais com vermes do que com pássaros."

"Quando areia/ se faz lago,/ em espelhos,/ a aridez da paisagem/ se desfaz"

Assédio das águas será lançado em Belo horizonte durante o Psiu poético no Centro de Referência da Juventude, Praça da Estação (Rui Barbosa) número 50, centro, BH, no dia 16 de março de 2018 às 19:00.


O autor, Luiz Walter Furtado, também tem outro livro publicado:



Sobre este livro, veja dois comentários críticos, que ressaltam a beleza e a importância da obra.


"Luiz Walter é poeta. Não apenas sonha ou tenta ser poeta. Passou uma vida permitindo à poesia entranhar-se e ramificar, sem pressa, antes de pôr versos no papel. É poeta e médico, de frente com a dor e o alívio, as sombras e as luzes do humano, a resistência e a efemeridade da vida. É poeta porque tem o que dizer. É poeta mineiro, a lidar com pedras, polindo-as, sem escapar pelos atalhos, úmido de neblina e capaz de ver através dela, até que pedras e névoa se tornem poemas. É poeta em Ouro Preto, por certo useiro e vezeiro de serenatas, de encontrões repentinos com vultos, vozes, gemidos e suspiros de velhos vates árcades, num alto de ladeira, num vão de igreja, num largo com chafariz. Talvez por isso não teme palavras, ritmo, rima. Lida com eles preciosa e livremente. E seus poemas cantam."

Maria Valéria Rezende

A liberdade do pensamento em "Revelações" de Luiz Walter Furtado


Por Carolina Eulália


Há poesia no voo dos pássaros, há poesia nas dúvidas, há na existência enigmas, e estes enigmas o que são senão poesia? Luiz Walter Furtado traz em sua poética os temas da morte, que para ele enquanto médico, servem como uma afirmação e uma lembrança da brevidade da vida, da fragilidade da existência. Este mesmo lidar rotineiro com a morte o leva a aceitar a sua naturalidade, como no poema “A foice, / em mãos não menos desconhecidas, / segue seu rito / de renovar / a vida.”

Enquanto alma insaciável, o poeta também discorre sobre fatos cotidianos, a atividade do pensar, para ele, é graça concedida ao homem, como meio de libertação, pois nas suas divagações é quando ele se sente de fato inteiro, “são esses os meus momentos / da mais rara claridade / no rigor do pensamento / o sonho tem liberdade / de profundos devaneios”.

Sua poesia é construída por estrofes livres, que se flexibilizam quanto a estrutura, algumas contém três linhas, outras se estendem para cinco, seis linhas. Já a sua rima, segue entre palavras que se sonorizam similarmente, e outras que tem terminações idênticas. Estes casamentos entre palavras, são frequentes na sua poesia, que é lírica conquanto musical e rítmica “Parada numa esquina, sozinha ela me espera / vestida em trapos rotos, a rua tão deserta / na cor da sua face, me assusta a descoberta / A minha musa é magra, se bem que ainda bela”.

Com o tema do cotidiano, o poeta, cheio de perguntas e algumas respostas, as quais encontra no processo da escrita, compartilha com o leitor sua visão lírica sobre a morte, sobre a beleza, sobre o tempo. Suas poesias tão livres de regras, adaptam-se ao fluxo intuitivo do escritor, que ora formaliza a poesia, ora a liberta para encontrar na imagem poética e na lírica, um espaço de liberdade, no qual o pensamento pode-se moldar em belas formas. 

Pesquisadora aracajuense apresenta 'Sila, do Cangaço ao Estrelato'



Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Elane Lima Marques nasceu em Aracaju em 17 de março de 1959. Na graduação, é formada em Pedagogia pela Faculdade Pio X, com especialização em Administração Escolar. Na pós-graduação cursou Psicopedagogia Institucional e Clínica.
Na área de voluntariedade notabiliza-se no Lions Club International, tendo ocupado a Presidência do Lions Clube Atalaia, assim como os cargos de Coordenadora do Gabinete de Integração, Assessora da Mulher e da Família, Assessora Distrital das Crianças, Assessora Distrital de Eventos, Presidente da Divisão D, e atualmente exerce o cargo de Presidente da Região D do Distrito LA3 que abrange Pernambuco, Alagoas e Sergipe. É sócia também do Woman’s Club International of Sergipe onde ocupa o cargo de 2ª Vice-Presidente.
“Satisfação pessoal em ver o meu trabalho sendo divulgado, propalado, lido, por vezes elogiado pelo público; enfim, deixando como parâmetro para pesquisas de futuras gerações.”
Boa leitura!

Escritora Elane Lima Marques, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que a motivou a ter gosto por temáticas voltadas para o cangaço?
Elane Marques - Sendo Conselheira do Movimento Cariri Cangaço e acompanhando o meu companheiro, escritor Archimedes Marques, também me apaixonei por esse tema culminando em escrever o livro “Sila, do Cangaço ao Estrelato”, uma obra que minucia a história de vida dessa cangaceira, companheira de Zé Sereno, uma mulher que sobreviveu ao cangaço e também venceu na grande metrópole São Paulo.

Em que momento pensou em escrever “Sila, do Cangaço ao Estrelato”?
Elane Marques - Na qualidade de autêntica representante da mulher, conforme sempre procurei ser em todas as áreas de minha atuação, quando me inteirei mais profundamente do tema cangaço, procurei dentre as cangaceiras aquela que melhor fizesse parte do meu perfil, pois pretendia escrever algo a seu respeito. Assim, em uma dessas pesquisas de campo alguns anos atrás, próximo a Curituba, município de Canindé do São Francisco, em Sergipe, conhecemos uma pessoa encantadora, humilde, um homem simples e castigado pelo tempo: José de Souza Lins Ventura, mais conhecido por Zé Leobino, vaqueiro aposentado, nascido na fazenda Cuiabá, em 3 de fevereiro de 1924. Zé Leobino, nos seus doze anos de idade, conheceu Lampião, Maria Bonita e diversos outros cangaceiros, dentre os quais Sila, que sempre se acoitavam naquela propriedade pertencente à portentosa família Brito que dominava o baixo São Francisco. Após sermos apresentados, depois de uma curta conversa, ele foi logo dizendo que eu era bonita e bem feita igual a Sila, com uma “anca” bem torneada, também uma mulher determinada, decidida e acima de tudo, uma mulher que demonstrava saber o que queria, enfim, o retrato em pessoa de Sila. Oportunamente fizemos outra visita ao simpático Zé Leobino, e novamente esse “galanteador” asseverou estar olhando para Sila, para ele a mais bela das cangaceiras. Desse modo, vaidosa como sempre fui, me despertou a ideia fixa de melhor pesquisar essa mulher, uma brava cangaceira do passado e uma grande mulher no período pós-cangaço. Aquele cansado homem me fez ver o que estava “escrito nas estrelas”, ou seja, que eu deveria escrever sobre Sila, e assim foi feito.

Apresente-nos a obra.
Elane Marques - O envolvimento de Sila com o cangaço se deu na segunda metade de 1936, quando passou a conviver maritalmente com o então cangaceiro Zé Sereno (José Ribeiro Filho) que pertencia ao bando de Lampião. Esse acontecimento mudou para sempre a vida dessa jovem sertaneja, natural de Poço Redondo, Sergipe, menina nos seus 13 anos de idade que, juntamente com sua família, se tornou a partir de então alvo das perseguições das Forças Policiais Volantes que atuavam no combate ao banditismo pelos sertões.
Sila e seu companheiro estiveram presentes em alguns combates e sobreviveram à emboscada realizada pela Força Policial Volante de Alagoas, comandada pelo então Tenente João Bezerra, que vitimou Lampião, Maria Bonita e outros nove cangaceiros, além de um soldado da Força Policial, fato ocorrido em 28 de julho de 1938 na grota do Angico, em Sergipe.
Após a morte de Lampião, o casal se entregou às autoridades em troca da anistia prometida pelo governo Vargas, e pouco tempo depois de serem liberados pela Justiça, seguiram perambulando a pé pelas estradas vivendo grandes aventuras, com destino ao sul da Bahia, indo posteriormente para Minas Gerais e por fim para a grande São Paulo, onde se estabeleceram definitivamente.

De que forma Sila se destacou após o cangaço?
Elane Marques - Assim que chegou a São Paulo, nasceu o quarto filho com vida do casal; entretanto, somente três estavam em sua companhia, pois o primeiro, nascido na época de cangaço, fora entregue a terceiros para uma melhor criação. A exemplo das outras paragens, sem dinheiro algum, comeram o “pão que o diabo amassou” entre os paulistanos da periferia, não somente por terem um passado de sangue, mas principalmente por serem sertanejos nordestinos, pior ainda, por terem sido cangaceiros. Mas os dois foram à luta: Zé Sereno fazia “biscate” aqui e acolá até que conseguiu um emprego fixo como vigilante e faxineiro em uma escola municipal. Sila, por sua vez, mostrava seus dotes na costura. Costurava em casas diversas ganhando diárias ou por encomenda. Costurava na sua residência as roupas dos clientes da redondeza.
Devido ao seu excelente desempenho, montou um atelier de costura nos Jardins, em São Paulo e fez bicos de vendedora e enfermeira, virando-se como podia. Durante alguns anos, trabalhou como costureira na TV Bandeirantes, costurou roupas para as dançarinas do Chacrinha, foi camareira das atrizes Regina Duarte e Fernanda Montenegro. Também fez figuração nas novelas “Sapos e Beijos” e “Os Imigrantes”. Auxiliandonas filmagens da minissérie “Lampião”, da Globo, nos anos 80, regressou ao palco de sua tragédia. Sila começou a viajar, dar palestras e resgatar a epopeia do cangaço, que viveu na carne.
Mas Sila era “ranhenta”, sempre queria mais. Quando descansava, estava lendo ou escrevendo algo, aprimorando a língua portuguesa, daí virou escritora, autora de três livros: (SOUZA, Ilda Ribeiro de. “Sila Uma Cangaceira de Lampião”. São Paulo: Traço Editora e Distribuidora Ltda, 1984. / SOUZA, Ilda Ribeiro de. “Sila, Memórias de Guerra e Paz”. Recife: Imprensa Universitária, 1995. / SOUZA, Ilda Ribeiro de. “Angicos Eu Sobrevivi”. Oficina Cultural Mônica Buonfiglio, 1997).Pelo fato de ser conferencista em vários eventos, congressos e afins, Nordeste afora, Sertão adentro e noutros tantos lugares do Brasil, passou a ser mais conhecida ainda, dando entrevistas para muitas revistas, rádios, televisões, jornais... Sila agora já era uma celebridade, uma estrela...

Quais os principais desafios para a escrita do enredo que compõe o livro?
Elane Marques - Os desafios e dificuldades vieram e se foram à medida que a “colcha de retalhos” ia sendo remendada com a ajuda do meu companheiro, do amigo escritor Paulo Gastão, do cineasta Aderbal Nogueira, do pesquisador Geraldo Junior e dos remanescentes familiares de Sila, dentre tantos outros pesquisadores que contribuíram para a grandeza da obra.

O que mais a marcou enquanto escrevia o enredo que compõe “Sila, do Cangaço ao Estrelato”?
Elane Marques - Sem sombra de dúvida, o que mais me marcou foi o falecimento de Gilaene de Souza Rodrigues, a Gila, filha de Sila, pessoa que acolheu na totalidade os meus propósitos, que me forneceu importantes informações, fotografias inéditas; enfim, uma santa alma que se colocou à minha inteira disposição e que ficou radiante com minha ideia de escrever sobre sua mãe. Uma pessoa extraordinária que também deixou marcadas as suas considerações no meu livro em texto simples, mas direto sobre seus pais. Uma pessoa que também viria pessoalmente para o lançamento do meu livro, mas que infelizmente faltando apenas alguns dias para o evento partiu para o outro mundo, quem sabe a se reencontrar com Sila e Zé Sereno.

O que mais a encanta na trama?
Elane Marques - A lição de vida que nos traza grande Sila, provando que quando há perseverança se pode mudar da água para o vinho.

Onde podemos comprar seu livro?
Elane Marques - Nas livrarias: Leitura, no Shopping Boa Vista, em Salvador; e Escariz, no Shopping Jardins, em Aracaju. Também por correspondência fazendo o pedido pelo meu e-mail: marqueselane2@bol.com.br

Quais os seus principais objetivos como escritora?
Elane Marques - Satisfação pessoal em ver o meu trabalho sendo divulgado, propalado, lido, por vezes elogiado pelo público; enfim, deixando como parâmetro para pesquisas de futuras gerações.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Elane Lima Marques. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?
Elane Marques - Desejo que as pessoas não deixem os livros impressos morrerem. Adquiram, leiam, continuem colecionando e engordando suas bibliotecas. Usem seus computadores e celulares para outros fins, esquecendo um pouco dessa história de livro virtual.

Lançamento - Os Insensatos, de Faleiro Carvalhaes


sábado, 10 de março de 2018

Duas obras minhas


 Quando me interessei em escrever um romance, decidi utilizar um período da História brasileira marcado pela opressão, pela censura, pela proibição, por torturas, para abordar uma questão angustiante: como fica o amor em uma época como essa? Existem espaços para serem ocupados por aqueles que amam? Essas questões me fizeram narrar o contexto das décadas de 1970 e 1980. Foram décadas em que, paralelamente à censura, à opressão, à vigilância sobre os corpos, as pessoas encontravam alternativas, derivadas da grande revolução sexual da década de 1960.


 O AI-5 é a marca simbólica do período, pois garantiu aos governantes amplos poderes. Jornais censurados, livros proibidos, parlamentares cassados, Congresso fechado. Ele esteve presente na vida brasileira, sufocando os grupos de oposição. Este é o pano de fundo do primeiro volume da série. Já o segundo volume trata do início do fim dessa opressão, o que fica evidente pelo título. Quem era criança chegava agora à idade adulta. Que mundo os esperava?

Nesses dois livros você terá belas histórias de amor, algumas não tão convencionais, mas que existiram na época. Histórias recheadas de angústias, de medos, de alegria, de erotismo. Confira!

quarta-feira, 7 de março de 2018

Os livros de Luzia Jordão



Luzia Jordão, escritora Cachoeirense, formada em Letras e pós graduada em Língua portuguesa, linguagem e literatura.
Publicou dois livros durante sua graduação.
Gosta de escrever contos e poesias, é amante da natureza e da vida, de onde tira inspiração para escrever.
Começou escrever pequenos versos aos oito anos de idade, não mais parando, pois é o que mais ama fazer.
A autora também se diz amante de rock in roll. 

Seus livros

POESIAS E CONTOS DE UMA ALMA POÉTICA



Como o título já diz, Poesias e contos de uma alma poética são impressões profundas que somente uma alma poética pode acolher no seio de suas observações, e nessa obra, a autora o fez com delicadeza, grandeza, profundidade, sensibilidade e beleza, de tal forma que algumas poesias esbanjam sensualidade e desejo, desejo esse de se fundir à natureza com todo o ser.
Impossível seria não deleitar com os contos presentes no livro, destaque para o conto ”Morro dos ventos” nesse conto nos deparamos com uma trama intrigante e surpreendente, onde a autora nos carrega por caminhos vezes assustadores.



CONTOS INSPIRADOS DE UMA ALMA POÉTICA


Este é o segundo livro da escritora e poetisa Luzia Jordão, nele estão reunidos dez contos da autora.
Em cada conto uma bela história para ser apreciada, em cada conto uma sensação diferente no leitor, que se apaixonará, em cada conto reflexos de uma alma intensamente poética.
Nesta obra ela reúne contos de diversos gêneros, pois há alegrias, tristezas, abandono, traição, amor, maldade, vingança, diversão e muita trama.



Lançamento: Os colombianos


Café, belas praias, Gabriel García Márquez, narcotráfico encabeçado por Pablo Escobar, violência encabeçada pelas Farc, Shakira. Para alguns, a Colômbia se resume a isso. Para muitos, ela é uma quase desconhecida. Embora a história desse país seja, de fato, marcada por esses elementos, nosso vizinho guarda muitas surpresas. É verdade que possui belas praias com águas azuis do Caribe, mas também terras amazônicas, além de montanhas andinas. É verdade que a violência e a cocaína pautaram em muito a trajetória desse país, mas também os diversos ritmos musicais, a culinária riquíssima
e diversa, as artes visuais e a literatura com projeção internacional.
Esta obra desvenda muitos desses mistérios escondidos e revela feições da Colômbia tão inesperadas e fantásticas quanto a Macondo do universo maravilhoso criado pelo já citado García Márquez, em uma das grandes obras universais da literatura. Livro imperdível para todos aqueles que querem conhecer a fundo esse povo tão próximo de nós e, ao mesmo tempo, tão diferente.


OS COLOMBIANOS

Coleção: Povos e Civilizações
R$49,90
Pré-venda
Este livro será enviado a partir do dia 12/03/2018