sexta-feira, 30 de junho de 2017

Erário Mineral de Luiz Gomes Ferreira





                                               Antônio de Paiva Moura

Livro que trata da medicina prática no Brasil Colônia. Diagnósticos, receituários e farmacopéia

            De 1712 a 1731 viveu em Ouro Preto o médico português, Luis Gomes Ferreira, que trouxe da Europa experiências e conhecimento científico empírico de medicina. Na região central de Minas continuou sua pesquisa nas terapias medicinais e farmacológicas. Conhecia o livro de medicina de Hipócrates, ao qual contrapunha muitas de suas práticas terapêuticas. Os conhecimentos de Luis Gomes Ferreira tiveram raiz no saber popular da Idade Média, especialmente no uso da sangria, associado ao aprendizado em escola de medicina de Portugal. Em 1735 foi publicado em Lisboa o livro de sua autoria, intitulado Erário Mineral, que registrou todas as suas experiências práticas. Como cientista de primeira ordem, na época levou em conta o clima da região; as propriedades do solo, as atividades dos pacientes garimpeiros, agricultores, brancos negros; formas de diagnosticar as doenças e as práticas terapêuticas. (BOXER, 1969: 169) O Arquivo Público Mineiro guarda um exemplar original do Erário Mineral de Luis Gomes Ferreira. Em 2002 a Fundação João Pinheiro, em Belo Horizonte realizou nova edição do referido livro.

            As dores agudas eram chamadas pontadas. A primeira parte do livro trata das dores nas diversas partes do corpo. Começa com as dores na bexiga e dificuldade de urinar. Recomenda sangria. Sinais de enchimento do estômago: amargor na boca, falta de apetite e vômitos. Vomitório de tártaro emético e depois purgante com resina de batata.  Sinas de haverem lombrigas: dor na altura do umbigo, podendo subir para a boca e nariz. Sumo de erva-de-santa-maria misturada com sumo de limão e uma colher de azeite de mamona, vinagre, uma pitada de pó de fumo. Tomar em jejum. Recomenda tomar uma colher de açúcar, meia hora antes para servir de isca pás lombrigas. Noutra receita adiciona à erva-de-santa-maria, pilada em almofariz, uma colher de fel de vaca, raiz de fedegoso pilada, hortelã e vinagre. Dor no peito e tosse: Xarope de avenca com cachaça queimada.  Pilar a avenca em almofariz e queimar a cachaça em um prato. Cozinhar até ficar grosso como doce de lamber. Tomar com colher. Para flatulência: uma dose (um dedal) de aguardente, em seguida tomar chá ou chocolate quente, pela manhã. Pontada com falta de ar: Emplasto de fubá de milho cozinhado com erva-de-santa-maria e aplicado ao peito do doente. Se a falta de ar persistir, dar um purgante. Como último recurso dar uma sangria.  Pontada no pulmão: tomar um sudorético (suador) de poejo com açúcar, bem quente, abafando a cama com cobertores. Escarros de sangue: Raiz de capeba cozida com açúcar até engrossar como melado. 

            Na segunda parte trata das obstruções. No fígado e no baço recomenda vomitório de tártaro e chá de raiz de capeba, associado a artemijo e funcho. Obstrução no intestino (mesentério): Recomenda vomitório de tártaro e purgante. Após descansar, tomar chá de capeba. Barriga inchada ou corrupção do bicho: Para detectar o incômodo, fazer toque de dedo no anus do paciente. Quanto mais largo estiver o reto, maior é o tamanho da corrupção. O tratamento é com um molho morno de erva-de-bicho pilada em almofariz, sal, pimenta e sumo de limão. Com esses mesmo elementos eram feitas pílulas para serem tomadas via oral. 

            Para resfriado: Duas peças de gengibre amassada em almofariz, colocadas em um tacho com aguardente de cana. Depois de quente ensopar um pano no caldo e passar no corpo da pessoa, levando a mão por baixo de suas vestes. Do caldo para compressa, fazer chá bem quente e dar para beber. Outro suador muito recomendado é um chá de alho com arruda, uma ou mais peças de gengibre, um pedaço de banha de porco. Depois de fervido colocar uma doze de aguardente. O doente deve estar bem alimentado com caldo de galinha ou de perdiz e miúdos de porco. Ferreira (2002) diz que essa terapia foi passada pelos carijós do Alto e Médio Paraopeba.

FERREIRA, Luis Gomes. Erário Mineral. Lisboa [1735]; Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 2002.

MOURA, Antônio de Paiva. Médio Paraopeba e seu saber viver. Bonfim: Prefeitura Municipal, 2013.



O Brasil e sus mídias regionais: novo livro

Pesquisadora da UFRJ revela, em livro, as relações íntimas entre os parlamentares e as TVs e rádios pelas quais o pais se (des)informa. Fenômeno não se limita às regiões mais pobres, ao contrário do que se pensa.


Por Taís Seibt
Durante a corrida presidencial de 2002, uma grande quantidade de dinheiro foi apreendida no escritório da pré-candidata a presidente da República pelo PFL, Roseana Sarney. A descoberta do dinheiro, que seria usado como caixa 2, levou Roseana a desistir da campanha presidencial para concorrer ao senado. Filha de José Sarney, Roseana tinha a política no sangue, mas não apenas isso. Era também herdeira de um império midiático regional: a família Sarney comandou a afiliada maranhense da Rede Globo até o começo deste ano.

Natural do Maranhão e estudando no Rio de Janeiro, Pâmela Araújo Pinto decidiu analisar em sua pesquisa de mestrado, na Universidade Federal Fluminense (UFF), as tensões entre o discurso nacional e regional da mídia no episódio envolvendo Roseana Sarney. No doutorado, pela mesma instituição, quis aprofundar o estudo sobre a concentração das mídias regionais nas mãos de políticos, já que em seu estado natal a família Sarney não era um caso isolado: a afiliada ao SBT, TV Difusora, pertence a familiares do senador Edson Lobão (PMDB); parentes do senador Roberto Rocha (PSB) são donos da TV Cidade, afiliada à Record; e a Band está nas mãos de pessoas ligadas ao ex-deputado estadual Manoel Ribeiro (PTB).


A tese, defendida em 2015 e premiada pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política (Compolítica) em 2017, mapeou 392 veículos de 29 cidades do Norte e 824 veículos de 58 municípios do Sul. Pâmela encontrou mais semelhanças do que diferenças entre os dois extremos do país e observou grande sincronismo entre ascensão política e posse de mídias, sobretudo de radiodifusão.
Entre os casos mais expressivos, está a família Barbalho, no Pará, que hoje tem Helder Barbalho como ministro da Integração Nacional. Helder é filho do senador Jader Barbalho (PMDB) e herdeiro de um conglomerado de mídia afiliado à Band. No Sul, chama atenção a trajetória de Ricardo Barros, à frente do Ministério da Saúde no governo Temer. Ele tem rádios em Maringá, no interior do Paraná, sua mulher, Cida Borghetti, é vice-governadora do estado, e a filha, Maria Victoria (PP), é deputada estadual.
Casos como esses agora estão no livro “Brasil e as suas mídias regionais: estudos sobre as regiões Norte e Sul”, lançado em 21 de junho, no Espaço Multifoco, no bairro da Lapa, Rio de Janeiro. Na entrevista a seguir, Pâmela, que hoje é professora substituta da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ), comenta o significado e o impacto de seus achados de pesquisa para a democracia brasileira.

Por que você escolheu pesquisar a posse de mídia nas regiões Norte e Sul do Brasil?
Decidi estudar o maior (Sul) e o menor (Norte) mercado de mídia regional do Brasil, desconsiderando o Sudeste. Meu objetivo era entender como as empresas se organizam, o seu impacto nesses espaços e descobrir se havia semelhanças, pois as diferenças eu imaginava que eram certas, por questões socioeconômicas. Também procurei entender o impacto do controle da mídia nas duas regiões por políticos, pois mesmo na academia ainda se pensa que esse controle é algo apenas de regiões mais pobres, como o Nordeste. Busquei os grupos de mídias de capitais das duas áreas e também de cidades de médio e pequeno porte. Localizei grupos afiliados às grandes redes de TV (Globo, SBT, Record, Band e Rede TV), afiliados às redes de rádio (CBN, Jovem Pan, Transamérica) e ainda grupos menores e independentes desses elos com mídias nacionais.

Você reuniu uma base de dados bastante ampla nas duas regiões. Como foi esse processo? Quais foram as principais dificuldades?
Busquei entender os mercados regionais usando dados oficiais do Ministério das Comunicações e dados da Associação Nacional de Jornais (ANJ). No Ministério das Comunicações, consegui o número de emissoras de rádios, TV e retransmissoras de TV de cada estado. Em 2011, o órgão lançou a lista de sócios de outorgas de radiodifusão no país, por meio dela foi possível mapear os políticos “donos de mídias”. As informações sobre os números de jornais foram mais difíceis de conseguir, pois os dados não são gerais. Pesquisando as emissoras afiliadas às redes nacionais nos estados, percebi que não havia uma transparência neste elo com grupos nacionais. As empresas nacionais precisam de parceiras locais para levar o sinal a todo o país, mas regionalmente os afiliados muitas vezes não têm site, não divulgam a grade de programação. Tive que fazer uma verdadeira investigação para descobrir programas locais, no Youtube e Facebook, por exemplo, e também saber quais eram os donos das empresas afiliadas. A principal dificuldade foi essa, conseguir informações dos mercados menores, no interior do Brasil. Essas empresas afiliadas deveriam ter sites e prestar informações sobre o uso que fazem das concessões de radiodifusão, que afinal de contas, são públicas.

O que mais te surpreendeu ao analisar os dados?
A quantidade de políticos donos de mídia e o uso desses canais de comunicação massivos para se perpetuar no poder, regionalmente, e ter influência política regional e nacional foi o que mais chamou atenção. Identifiquei 34 políticos ligados a 26 grupos de mídia nos sete estados do Norte. No Sul, localizei 56 políticos ligados a 41 grupos, nos três estados. Muitos são eleitos consecutivamente, têm programas em suas mídias e ainda conseguem transferir essa influência a familiares. Agora mesmo eles estão representando os seus respectivos estados e atuando pelos seus interesses, como na Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI). Também observei que todos os políticos donos de mídia votaram pelo golpe que retirou a presidente Dilma do cargo.

livrocapa


Como você analisa o impacto dessa concentração midiática e seu uso político para a consolidação da democracia no Brasil?
A concentração prejudica diretamente o nosso direito à informação e à comunicação, assegurados constitucionalmente. Saindo dos eixos urbanos, conectados à internet, vamos ter comunidades informadas diretamente e quase exclusivamente pelas mídias massivas mais tradicionais, ou seja, TV e rádio. Para piorar, nem todos os estados têm um mercado de jornais consolidado, há regiões com poucos jornais e muitos deles também são controlados por políticos. Esse cenário de controle, infelizmente, faz parte da realidade de muitas pessoas, em todo o país. Não é uma realidade apenas de cidades menores, mas de várias capitais. Temos um mercado de mídia concentrado em poucos grupos e um forte controle de mídia por políticos. Há pouca valorização de estratégias alternativas, a exemplo da mídia comunitária.

Às vésperas do julgamento no TSE, o presidente Michel Temer mandou acelerar propostas de concessões, sendo que muitas delas haviam sido solicitadas por aliados do governo. O que isso revela sobre o uso das concessões como instrumento político?
Isso expõe que as concessões são estratégicas para manutenção e fortalecimento de grupos políticos. Com mídias próprias, os políticos utilizam esses espaços para autopromoção e também para dar visibilidade a membros da sua família. Fortalecem seus grupos políticos e “atacam” os adversários em um espaço local. Imagina como deve ser concorrer com o grupo do senador Davi Alcolumbre (DEM), no Amapá? Ele é sobrinho do grupo de mídia que controla três emissoras de TV afiliadas às redes Record, Band e SBT. Até 2002, menos de 5% da população do Norte tinha acesso à rede de computadores (internet). Dez anos depois, esse índice oscila em 30%, dependendo da região, segundo dados do IBGE. A família do senador também edita um jornal gratuito que divulga ações de Davi em Brasília. Em pouco mais de uma década, ele passou de vereador para senador: em 2000, foi vereador, com 2.317 votos, depois teve três mandatos como deputado federal e, em 2014, foi eleito senador, com 131 mil votos. As mídias não foram o único fator, mas tiveram participação expressiva. Romero Jucá (PMDB) tem um grupo de mídia em Roraima, com cerca de 14 concessões de rádio e TV. Ele é senador por Roraima desde 1995 e tem ocupado cargos estratégicos em todos os governos desde então. A família Jucá controla afiliadas às redes Band e Record, além de rádios e sites. Sua ex-mulher, Teresa Jucá, foi deputada federal no estado e há seis mandatos é prefeita da capital, Boa Vista. O filho do casal, Rodrigo Jucá, também já foi deputado estadual.

O que seria necessário para barrar o uso político das concessões de radiodifusão no Brasil?
Vejo essa possibilidade como uma conquista lenta e distante, pois no nosso atual cenário a conjuntura enfraquece iniciativas de participação popular. Como pesquisadores, temos um grande desafio, o de levar a informação desse controle de mídia por conglomerados e por políticos para a população. Conscientizar sobre esse prejuízo para a democracia e sobre as possibilidades de mídias alternativas é nosso compromisso. Precisamos de estratégias para aproximar nossas pesquisas da realidade das pessoas. Por outro lado, essa mobilização também seria fruto de um amadurecimento da própria condição de cidadão e eleitor, que teria que ter uma postura menos passiva e de maior fiscalização sobre seus direitos.

Qual a importância de pesquisas como a sua nesse processo?
O trabalho sobre a mídia regional em duas regiões tão distintas ajuda a quebrar alguns tabus. Alguns deles são sobre os mercados regionais, que são subestimados nas pesquisas da área e que estão em crescimento. Esse crescimento também precisa ser visto de perto, para entender quais os impactos, quais os grupos, se há controle político. Outro preconceito é que os políticos donos de mídia estão apenas em áreas pouco desenvolvidas socioeconomicamente. A pesquisa aponta que eles estão em todo o país. A conexão econômica entre esses grupos de políticos e as mídias de referência nacional também precisa ser questionada. Não há informações ou transparência por parte dessas grandes empresas, a exemplo das redes de TV como Globo, SBT, Record, Band e Rede TV!, em relação aos parceiros regionais e à consequente exploração de outorgas de radiodifusão pública para fins privados. Muitos grupos afiliados a essas redes no Norte e no Sul não têm site, não disponibilizam sua grade de programação. Essa “flexibilidade” prejudica o monitoramento desses parceiros regionais e é cômoda para os grandes grupos, que se dizem alheios à política e imparciais.

(fonte: http://outraspalavras.net/brasil/como-a-casta-politica-controla-o-que-o-brasileiro-sabe/)

Lançamento: Possibilidades de pesquisa em História


“Na oficina do historiador cabe todo tipo de vestígio humano.” Fiel a essa máxima, este livro revela as possibilidades da pesquisa em História a partir de fontes tão variadas quanto revistas em quadrinhos, monumentos urbanos, literatura popular, prontuários de presos, loucos e menores encarcerados, charges e caricaturas, blogs e plataformas digitais, manuais didáticos, ilustrações de livros, fichas consulares, frases escritas em carteiras escolares. Para o olhar atento e treinado dos historiadores criativos, todas essas pegadas do passado têm valor e são capazes de gerar conhecimento. Aqui, o leitor encontra essas fontes exploradas a partir de métodos e critérios de análise devidamente explicitados em trabalhos concretos que deixam claro, além dos resultados do conteúdo, o como e o porquê do fazer histórico.






O organizador:

Rogério Rosa Rodrigues é doutor em História Social pela UFRJ. Professor de Teoria e Metodologia da História da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), atuando no curso de graduação em História e como docente permanente no Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) e no Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória). É organizador do livro Nos desvãos da história: João Ribeiro. Seus interesses de pesquisa centram-se em temas e questões relacionadas à História da historiografia, História política, História e literatura e Guerra do Contestado.

Mulher, isso te interessa!


Falar sobre violência contra a mulher para muitos é muito difícil. Ou por não conhecerem o assunto ou pela dor de já ter passado ou vivenciado as diversas violências sofridas pela mulher.
 
O Arca Literária e a De Illuminare se uniram em prol da causa e estão organizando a antologia Um Grito no Silencio.
 
Se você é mulher e gostaria de dar as mãos nesta luta. Participe!
 
 

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Primeiramente - vamos falar de um lançamento!



                            @link editora lança antologia de contos contra o golpe
                No próximo dia 15 de julho, a @link editora lança a coletânea de contos Primeiramente, no bar Sensorial Discos, à rua Augusta,  2389, em São Paulo, das 16h às 20 hs. 

             Primeiramente reúne 17 contos, de 17 autores, todos ambientados em uma manifestação contra o governo Temer na Avenida Paulista.  Os autores, de diferentes estilos, criaram uma galeria de personagens igualmente heterogênea. Tem de catador de latinha, black block, garoto de programa, seres extraordinários, idoso com Alzheimer, militar na ativa e aposentado, gente que foi à manifestação por românticas razões pessoais, desavisados que se viram, sem querer, em meio à confusão, e ainda quem fez sua estreia em manifestações, além de personagens como uma mosca, um museu e um deus.

Organizada pelas também autoras Sonia Nabarrete e Vanessa Farias, Primeiramente conta com a participação de: Aline Viana, Fabio Mariano, Germano Quaresma, Gláuber Soares, Jorge Nagao, Kakao Braga, Luiz Bras, Manu Araujo, Marcilio Godoi, Mauricio Kanno, Melissa Suárez, Nanete Neves, Paulo Lai  Werneck, Plínio Camillo e Renato Ladeia.

Serviço
Lançamento da antologia de contos Primeiramente (14cmX21cm, 128 páginas)
Local: Sensorial Discos, rua Augusta, 2.389, Jardins, São Paulo
Metrô mais próximo: Consolação
Horário: das 16 h às 20 horas
Valor: R$38,00- Aceita todos os cartões

Mais uma bela escritora de Goiânia e Brasilia





Denise Barbosa nasceu em 1972, na cidade de Goiânia-GO. Concluiu a faculdade de Direito em 1996 pela PUC-GO, e atualmente mora em Brasília onde é Servidora Pública Federal. É leitora voraz de todos gêneros, porém se encontrou como escritora de livros infantojuvenis. 

Escreveu os livros Balada 80, lançado no ano de 2016, na Bienal do Livro de São Paulo; O Mistério da Cachoeira e Diário de uma Fã, que se encontram disponíveis, por enquanto, apenas em versão e-book na Amazon.

Redes Sociais:
Facebook: Denise Barbosa escritora
Instagram: @denisebarbosacl
Twitter: @deniseescritora
YouTube: Denise Barbosa escritora
Email: denisebarbosaescritora@gmail.com    




Balada 80 (lançado na Bienal de São Paulo em 2016, pela Young Editorial)
 

Vanessa vive em seu mundo fechado de músicas, tecnologias e gírias, mas quando finalmente conhece o garoto dos seus sonhos, percebe que precisa abrir novos horizontes do seu conhecimento, porque Ricardinho é muito culto e obcecado por filmes e músicas dos anos oitenta. 

Enquanto, a contragosto, resolve conhecer mais sobre aquela época, coisas desagradáveis começam a acontecer na sua vida. Decepções, controvérsias e um acidente com o seu pai faz com que Vanessa desanime da sua vida e de uma maneira inusitada é transportada para os anos oitenta, totalmente sozinha e confusa, onde passará por momentos extraordinários.

Alguém já imaginou ter a sua própria mãe como amiga de adolescência? Imaginou encontrar pessoas que jamais achou que iria ver outra vez? Imaginou ficar sem a internet e celular por alguns dias? Mas isso pode ser muito divertido.


 Diário de uma Fã (disponível apenas em e-book na Amazon)
 

Babi é uma menina comum, universitária, que se apaixona por Luca, um popstar da música. 
Ela, que na adolescência nutria paixões platônicas por seus ídolos, não imaginava que um dia poderia se envolver com um superstar. Entretanto, quando se vê na posição de namorada de Luca Becker, não consegue se adaptar ao mundo da fama, holofotes e fãs ensandecidas. 
Valeria a pena tentar? Ou seria melhor não se arriscar e permanecer no caminho de uma vida normal e pacata?
O problema é quando o coração fala mais alto, mesmo depois de alguns anos.



O Mistério da Cachoeira (disponível apenas em e-book na Amazon)
 

Ana Mariana se mudou com a família para Pirenópolis, no interior de Goiás, onde teve a chance de conhecer novos amigos. O que ela não sabia é que um passeio aparentemente simples com a turma iria resultar numa aventura incrível envolvendo principalmente o seu cãozinho.

O desaparecimento de Tobisco levará os amigos a uma cachoeira onde há um grande mistério. O encontro com um ser de outro planeta trará revelações avassaladoras e um novo pensar sobre a vida.

Duas autoras e uma série de livros bem interessantes

Duas autoras e uma série de livros bem interessantes. Curtam!

1. Paula Vendramini

Série Devoy
Livro 1 - Kassan 

Existe um mundo em que sua população desconhece a existência dos nominados Ocultos. Celebriant Devoy tinha tudo para ser uma grande Oculta, só havia um pequeno
problema: ela não queria ser. Mesmo nascida em uma família privilegiada com um poder raro e destrutivo, Celebriant não aparenta estar apta a representar o papel de primogênita Devoy. Quando seu pai a chama para informá-la de uma novidade nada atraente, Celebriant sente-se completamente injustiçada. Suas desconfianças e seu poder secundário a atacam com imagens perturbadoras e ela se sente perdida. Com um noivado indesejado e sua Intueri lhe dizendo que esse caminho não é o certo, será que Celebriant vai seguir o seu destino docilmente?

Livro 2 - Intueri 

Após conseguir fugir de seu destino imposto, Celebriant consegue chegar até onde queria: a Base Rebelde. Mas ela chega quase morrendo e, para curá-la, Phoebe Lynx usa de seus poderes de Curare e encontra sua marca de Oculta. Assim que descobrem quem ela realmente é, os Anciões da Base tomam uma medida drástica quanto àquela aparente intrusa entre eles. Será Celebriant capaz de alcançar o seu destino? Ou ela novamente irá se encontrar no meio de pessoas que não querem nada além de controlar o seu poder?

Livro 3 - Curare 
Após o desaparecimento de Saori, Celebriant precisa novamente tomar uma decisão que vai além de suas vontades. Ela pode ficar com os rebeldes e ajudar o escolhido na batalha contra os Ocultos, ou procurar por sua irmã, arriscando iniciar uma guerra e ser alvo de um imperador que faria tudo para capturá-la. Muito mais do que ouvir sua Intueri ou aceitar o seu Kassan, a batalha da primogênita Devoy agora é fazer o que acha certo, nem que isso possa destruir tudo aquilo que um dia construiu.


2. Lhaisa Andria

Série Almakia
Livro 1 - A vilashi e os dragões  


Em um mundo onde existem pessoas com capacidades extraordinárias vivendo em uma sociedade abastada e preconceituosa, desde pequena Garo-lin foi uma garota deslocada: uma vilashi frequentando o exclusivo Instituto de Almaki Dul’Maojin. Mesmo sendo tratada como uma simples e inevitável pedra no caminho dos orgulhosos almakins, engole todo o seu senso de justiça, tendo por único objetivo terminar sua educação e voltar para sua vila. Porém, devido a um incidente, ela se vê presa pelas circunstâncias e, dali por diante, todo o seu destino está nas mãos dos temidos Dragões de Almakia.

Livro 2 - Além dos segredos 
Após perderem uma importante aliada e serem abandonados pelo seu líder, os Dragões perdem também seus títulos e enfrentam a realidade de não serem mais bem-vindos no Domínio onde nasceram. Sem escolha, eles ajudam Garo-lin na missão de proteger os vilashis e de continuar o trabalho começado por Kandara. Indo além dos Segredos, eles encontrarão muito mais do que amigos e inimigos. Nessa jornada, passado e presente precisam se unir para que os Dragões possam novamente ditar o futuro de Almakia.

Livro 3 - Instituto Dul'Maojin  
A nova missão que se estende para Garo-lin e os Dragões agora tem duas direções: eles precisam encontrar os verdadeiros Dragões – para Kanadi enfrentar o seu oposto – ao mesmo tempo em que precisam entrar no coração de Almakia e convencer os almakins sobre um perigo eminente. As descobertas continuam através dos mistérios que as edificações do Instituto Dul’Maojin escondem. Ainda, algo se movimenta Além-Mar, e aos poucos traz para o Domínio verdades que deveriam ser esquecidas. Um pensamento antigo precisa ser retomado e renovado, para que o futuro de Almakia possa existir.


3. Livros em conjunto - Lhaisa Andria e Paula Vendramini

Princess vs Witch

Toda maldição pode se tornar um destino, se o pedido for sincero.

Na Floresta dos Sem-Voltas, a felicidade da bruxa Majori em finalmente ter se graduado como aprendiz é desfeita ao receber a notícia do noivado da princesa Yuria. O compromisso assumido traria para o Reino da Chuva o seu inimigo mais temido: o sol. Em uma medida extrema para impedir os acontecimentos, Majori e Yuria trocam de aparência, e com isso desencadeiam uma série de episódios que acordarão o passado congelado, e mergulhará os Reinos novamente em escuridão.